O Varejo tradicional já não é mais o mesmo
Que a reinvenção faz parte do DNA das pessoas, já não temos dúvidas.
Principalmente em tempos de crise, onde saímos da zona de conforto e somos obrigados a mudar, caso contrário, não sobrevivemos.
E isso não é diferente no mundo dos negócios. Para sermos mais específicos, no Varejo.
O Varejo
Todos os anos, lojas físicas abrem e fecham as portas. Sonhos que são realizados e que por alguma razão, acabam não dando certo.
Pode ser por causa da crise? Não podemos dizer se é realmente isso. Afinal, muitas empresas conseguem sobreviver e ficar ainda mais forte com ela.
Lógico que não podemos esquecer do segmento. Na verdade é que muitas variáveis, caso queira colocar na ponta do lápis.
Mas vamos ser mais genéricos para concluir nossa linha de pensamento, ok?
Preocupação do varejista
Até um tempo atrás, o que mais se dava dor de cabeça para um dono de varejo, era:
- Crescimento do e-commerce que até hoje apresenta evolução constante e exponencial;
- Redução drástica das margens de rentabilidade em função do acirramento da concorrência;
- Alta taxa de endividamento;
- Novas atitudes de consumo dos Millennials e seu interesse num estilo de vida frugal;
- Excesso de novos pontos de vendas que apresentam crescimento de oferta acima da evolução da demanda;
Todas essas e outras razões precisam ser avaliadas com muito cuidado. Afinal, não são suficientes para um diagnóstico onde se fecha uma loja.
O Varejo do Futuro (ou do agora)?
Segundo Walter Longo (Sócio-Diretor na Unimark Comunicações), “o varejo físico continua e continuará se expandindo e evoluindo, apesar de tudo.
A mudança e a busca por novos padrões de consumo são necessárias pois nos tempos atuais, empresas não morrem mais por fazerem coisas erradas e sim por fazerem as coisas certas por um tempo longo demais.”
Por exemplo, caminhando no shopping mesmo, já conseguimos perceber as mudanças gritantes no cenário competitivo.
Uma delas, é o fim da disputa entre loja física (Off) e o e-commerce (On). Agora está tudo junto e misturado.
Aliás, as vendas on-line já salvaram muitas lojas físicas nesses últimos tempos. Quem não se adaptou antes, agora teve que correr para conseguir sobreviver.
E o que deve ter surpreendido muitos donos de varejo é que: sim, é possível trabalhar on e off sem precisar ser uma empresa grande.
Outra percepção bem gritante nas lojas, são as suas aparências.
Cada vez mais, as empresas estão se preocupando em tornar o ambiente das suas lojas mais chamativas, criativas e aconchegantes para seus clientes.
Resumindo, enquanto muitas lojas tradicionais enfrentam tempos difíceis, sem saber o que fazer para ganhar clientes, outras surgem ou se adaptam com muitos diferenciais.
O que podemos perceber com isso tudo é que, existem dois tipos de empresa. As que acompanham as mudanças e as que mudam durante uma crise, para não falir.
Com certeza, as que acompanham as mudanças saem na frente. Afinal, já estão preparadas.
As que mudam durante a crise, corre um alto risco de não se adaptar a tempo.
Por esse e outros motivos que se manter atualizado é extremamente importante.
Quem não se atualiza, come poeira e não vende. É essencial estar antenado nas novas tendências comerciais e tecnológicas e, ainda mais, estar ligado no consumidor.